Vaquejando essas mesmas trilhas do cangaço, o leitor tem à sua disposição um novo livro do escritor e magistrado Sérgio Augusto de Souza Dantas, Lampião entre a Espada e a Lei (Considerações biográficas e análise crítica). O autor, que já publicou dois excelentes trabalhos sobre o mesmo tema, “Lampião e o Rio Grande do Norte - A história da grande jornada” (2005) e “Antônio Silvino - O cangaceiro, o homem, o mito” (2006), faz parte do time dos mais importantes pesquisadores brasileiros que se dedicam ao assunto. Um time que tem craques do tope de Frederico Pernambucano de Mello, Rui Facó, Nertan Macedo, Leonardo Mota, Luitgarde Oliveira Cavalcanti Barros, Oleone Coelho Fontes, e acrescente aí dois cabras da peste norte-rio-grandenses da melhor cepa: Raimundo Nonato da Silva e Raul Fernandes.
O poeta Alexei Bueno, que também se dedica a estudar o cangaço, deu vários tiros de bacamarte saudando o livro “Antônio Silvino”, do Sérgio Dantas: “Livro admirável, não só pela pesquisa exaustiva, sem paralelo na zona em questão, como também pelo seu texto. Muito bem escrito, no bom e perene português, sem a miséria vocabular que virou moda”.
Na introdução do seu livro, Sérgio Dantas esclarece que a obra “Não foi escrita com o propósito único de assinalar as sete décadas da morte do cangaceiro. Nossa intenção principal - se ponha em destaque - é levar ao leitor uma compreensão geral do quadro histórico, jurídico e social no qual Lampião se insere”.
Merece destaque a valiosa iconografia que o autor juntou ao seu livro, incluindo no rico material algumas fotos por ele tiradas nos milhares de quilômetros que peregrinou no rastro de Lampião. Sérgio fez mais de 70 entrevistas, entre elas, com o escritor e grande jornalista Joel Silveira, outro estudioso do cangaço.
O poeta Alexei Bueno, que também se dedica a estudar o cangaço, deu vários tiros de bacamarte saudando o livro “Antônio Silvino”, do Sérgio Dantas: “Livro admirável, não só pela pesquisa exaustiva, sem paralelo na zona em questão, como também pelo seu texto. Muito bem escrito, no bom e perene português, sem a miséria vocabular que virou moda”.
Na introdução do seu livro, Sérgio Dantas esclarece que a obra “Não foi escrita com o propósito único de assinalar as sete décadas da morte do cangaceiro. Nossa intenção principal - se ponha em destaque - é levar ao leitor uma compreensão geral do quadro histórico, jurídico e social no qual Lampião se insere”.
Merece destaque a valiosa iconografia que o autor juntou ao seu livro, incluindo no rico material algumas fotos por ele tiradas nos milhares de quilômetros que peregrinou no rastro de Lampião. Sérgio fez mais de 70 entrevistas, entre elas, com o escritor e grande jornalista Joel Silveira, outro estudioso do cangaço.
(*) Jornalista - A Tribuna do Norte, 16.11.2008
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