
Em sua nova estátua campinense - em rocha granito, com 1,7 metro de altura e 800 quilos - o Rei do Baião é representado em pose clássica, cantando com a sanfona aberta ao peito. Esta é a primeira peça do conjunto de três esculturas que o diretor-fundador do Museu Luiz Gonzaga paraibano pretende instalar no pátio da entidade, um dos principais centros de pesquisa e de divulgação de MPB, de origem nordestina, de todo Brasil.
“A nossa intenção é homenagear, além de Luiz Gonzaga, Padre Cícero e Frei Damião, duas das mais populares personalidades do nordeste brasileiro de todos os tempos, os quais inspiraram diversas músicas do repertório gonzaguiano”, afirma José Nobre de Medeiros, diretor-fundador do museu gonzaguiano campinense.

Participam da inauguração do monumento a Luiz Gonzaga, desta sexta-feira, artistas, fãs e o povo em geral, com destaque para o sanfoneiro e cantor Targino Gondim, colaborador do Museu Luiz Gonzaga de Campina Grande e patrocinador do estátua.
A primeira estátua de Luiz Gonzaga que temos notícia é um busto dedicado a ele na cidade de Propriá (SE), como gratidão da municipalidade à música homônima gravada (1955) em homenagem àquela cidade sergipana. Depois da morte do Rei do Baião, foram inauguradas estátuas dele em Pernambuco, no Ceará, na Paraíba, em São Paulo, no Rio de Janeiro.
Em Campina Grande, hoje, um dos cartões postais da cidade é um monumento de esculturas em bronze dedicado a Gonzagão e Jackson do Pandeiro, que fica à margem do Açude Velho da cidade.
(Xico Nóbrega/Realese/Museu Luiz Gonzaga de Campina Grande)
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