Paulista. Um dos maiores pesquisadores da vida de Lampião e da história do cangaço, há 60 anos em busca de informações sobre o assunto realizou muitas entrevistas (com pessoas da sociedade, do cangaço e das forças policiais da época e familiares remanescentes). Suas pesquisas minuciosas, diretas, imparciais, fazem-no um autêntico mestre, criterioso e honesto. Nos anos 70, tornou-se conhecido em todo o Brasil ao participar do "Programa 8 ou 800", da TV Globo, respondendo sobre o assunto.
Tem vários livros publicados sobre o assunto, entre eles: “Lampião: Segredos e Confidências do Tempo do Cangaço”; “Assim Morreu Lampião”; “Lampião: As Mulheres e o Cangaço”; “Gente de Lampião: Dada e Corisco”; “Gente de Lampião: Sila e Zé Sereno”; “De Virgolino a Lampião”; “O Espinho do Quipá” (estes dois últimos em co-autoria com Vera Ferreira, neta de Lampião); “Lampião e Maria Fumaça” (co-autoria com Luiz Ruben F. de A. Bonfim, de Paulo Afonso – BA); “A Medicina e o Cangaço” (em co-autoria com Leandro Cardoso Fernandes, de Teresina – PI).
Seu trabalho mais recente é “Lampião e as Cabeças Cortadas”, também em co-autoria com Luiz Rubem Bomfim (Graf Tech Editora).
Sócio-fundador da União Nacional de Estudos Históricos e Sociais – UNEHS.
2 comentários:
Li diversos livros de Antônio Amaury e confesso que nenhum me impressionou tanto quanto "Lampeâo e as Mulheres", face à riqueza de detalhes com que ele aborda o tema, fator este aliado à autenticidade das fontes de informação de que ele se valeu. Meus sinceros e humildes parabens, Antônio Amaury, por tão interessante obra.
Adorei o livro "Gente de Lampião: Dadá e Corisco", de Antônio Amaury, ao qual li no início deste ano! Só fiquei em dúvida sobre os detalhes do famoso massacre da Fazenda Patos, no qual Corisco massacrou parte de uma família, pensando estar vingando a morte de Lampião. Em seu livro, Amaury - um dos maiores, senão o maior especialista em cangaço no Brasil - conta uma versão; mas, em http://www.youtube.com/watch?v=YOjHFHuhTvg , Silvio Bulhões, filho de Corisco e Dadá, conta outra totalmente diferente.
Não creio que um pesquisador da competência de Amaury esteja errado, mas confesso que fiquei em dúvida ao ver duas versões que, apesar de contraditórias, fazem sentido... Alguém poderia esclarecer? Grato desde já! :)
Postar um comentário